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Antracnose da mangueira

  • jackeline21
  • 22 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

Antracnose da mangueira

É a doença mais importante da mangueira em todo o mundo. Afeta folhas, flores, frutos e ponteiros. Os frutos são afetados em todas as fases, mesmo após a colheita. Ocorre em muitas espécies vegetais como por exemplo abacateiro, cajueiro, acerola e cafeeiro. É uma doença associada à suscetibilidade da planta hospedeira e da variedade e às condições climáticas de umidade favorável. Não ocorre em regiões quentes e secas, como por exemplo em Israel, tendo pouca importância no Nordeste brasileiro.

A incidência da antracnose ocorre após um período de 12 a 18 horas com alta umidade. No Distrito Federal só ocorre se houver 5 horas de umidade relativa noturna superior a 95%. Os estágios de maior susceptibilidade à doença são as flores, os frutos novos e os frutos no período de maturação. Após a colheita a antracnose continua se desenvolvendo sendo um dos principais fatores que dificultam a manutenção das frutas na prateleira.

A antracnose pode incidir em ramos novos matando completamente o ponteiro, com sintomatologia muito semelhante a da morte de ponteiros causada por bactéria. O fungo pode sobreviver na forma saprofítica, em partes afetadas remanescentes na árvore ou no chão, como restos de ramos, flores ou frutos. O fungo esporula em condições de calor e umidade e pode ser disseminado pelo vento ou pela chuva.

Nos frutos, os períodos de maior suscetibilidade à antracnose são quando os mesmos são bem novos ou em maturação. A suscetibilidade dos frutos novos vai diminuindo com a idade até a 8ª semana. Para o controle da antracnose recomenda-se maior atenção para os períodos críticos de incidência que são o de florescimento, frutos novos (especialmente na fase de chumbinho) e frutos no estágio de maturação. O patógeno pode ficar latente, vindo a se manifestar com sintoma visível apenas na maturação.A antracnose pode incidir na região do pedúnculo do fruto causando uma doença denominada podridão peduncular, que pode também ser ocasionada por outras espécies de fungos.A incidência da antracnose pode ocorrer na forma denominada “mancha de lágrima”. O fungo se estabelece acompanhando a umidade provocada pelo escorrimento do orvalho ou da chuva, como no caso do fruto superior da esquerda.

Medidas de controle da antracnose

1 - Evitar instalação de pomares em locais com alta umidade no ar.

2 – Fazer podas que favoreçam a insolação e a ventilação.

3 – Utilização de variedades resistentes. Exemplos de variedades resistentes são: Alfa e Surpresa. Variedades suscetíveis são: Bourbon, Haden e Espada Vermelha.

4 – Controle químico. Deve ser utilizado quando o histórico do local indicar que a doença irá ocorrer. Nesse caso a 1ª pulverização deve ser feita na pré-florada, no intumescimento das gemas florais. Deve continuar por toda a florada até atingir o estágio de frutos do tamanho de uma bola de gude. Os fungicidas à base de cobre (Oxicloreto de Cobre, Óxido de Cobre e Hidróxido de Cobre) são eficientes contra a antracnose, mas são fitotóxicos às flores não devendo ser utilizados durante o florescimento.

5 – Após a colheita recomenda-se a imersão dos frutos em água quente a 55ºC durante 5 minutos com prochloraz a 0,055% e detergente a 0,1%.


 
 
 

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