Antracnose da couve
- jackeline21
- 22 de abr. de 2016
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Antracnose do Couve

O fungo Colletotrichum sp., causa doença em plantas como leguminosas, cereais, hortaliças e culturas perenes, incluindo diversas frutíferas, ataca principalmente as partes aéreas da planta (caule, ramo, folha, inflorescência, flor, fruto e semente).
A antracnose é causada por fungos do gênero Colletotrichum, que é um grupo muito comum de patógenos de plantas, e eles são responsáveis por doenças em numerosas espécies de plantas do mundo inteiro. Identificação de espécies de Colletotrichum é geralmente baseada em mais de uma característica, como a aparência física e patogenicidade. Muitas espécies de Colletotrichum infectam mais de um hospedeiro, para que não haja confusão, mais do que umColletotrichum sp. podem estar presentes em um host. Pelo menos três espécies de fungo (C. gloeosporioides, C. capsici e coccodes C.) são relatados para causar esta doença. (Roberts et al., 2009).
O apressório é uma estrutura desenvolvida por vários fungos, dentre eles o Colletotrichum sp, para romper a superfície foliar do hospedeiro. Sua formação ocorre pelo inchaço no ápice do tudo germinativo. Os apressórios variam em forma e tamanho, apresentando em geral, de 5 a 15 micras em diâmetro e formas que variam entre globosas, ovóides ou oblongas. Cada célula do conídio contém um núcleo. Uma delas dá origem ao tubo germinativo. Enquanto o tubo germinativo alonga-se, simultaneamente o núcleo desta célula submete-se a uma divisão mitótica. Um núcleo permanece no conídio e o outro é transferido para o futuro apressório, o qual separa-se do tubo germinativo através da formação de um septo. A parede celular do apressório imaturo começa a engrossar-se através da deposição de uma camada de melanina. O apressório adere à superfície utilizando uma camada grossa de material adesivo que parcialmente infiltra na cutícula abaixo do apressório imaturo. Este processo completa-se com a emergência da estrutura de penetração “peg”, que rompe a cutícula e entra na epiderme da palnta. A camada de melanina que é depositada sobre a parede celular do apressório em formação é considerada essencial para o processo de penetração. (Funck et al., 2010).
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